Pap’açorda

This meal was an absolute delight. I was not so sure right when we walked in but our waiter could not have been more kind, helpful, professional. The food was exceptional. The acorda was served up table side and the house made ‘hot sauce’ added even richer depth of flavor without detracting at all from the wonderful garlic and cilantro of the dish. But this was not where the delight ended. Even superior to the acorda were the pork cheeks. The meat was so tender, The Rosemary wine sauce delectable and the sweet potato mash was out of this world. We saved no room for dessert. But we were treated to a scoop of chocolate mousse nonetheless and I am so grateful for it.
The room may not be the most charming but this was my most delicious meal of my trip and I had some great meals this week. Thank you angel waiter!!!

We first visited Pap’açorda four years ago, in Lisbon’s quieter, pre-​tuk-​tuk days. On a trip where every restaurant experience had been exceptional, dinner at Pap’açorda was the highlight I always recounted when friends asked for highlights of our trip.
The first thing I did on arriving in Lisbon a couple of weeks ago was book a table at Pap’açorda. This time, dinner had to stand up to my nostalgic recollection of it.
It did — mostly. Lisbon has changed a fair bit in the past four years, but Pap’açorda hasn’t at all. The menu, near as I could tell, was identical. The trademark here is that the food is so unadorned that it almost comes back around to pretentious: expect no garnishes in a place where every plate looks like something you’d pick up in a school cafeteria.
The flavour has to work twice as hard, then — and it does. The signature steak ala Pap’açorda is a beautiful piece of meat served with a delicious spinach purée. There’s excellent house-​made pates for starters and the extensive wine list includes some top notch vinhos verde at good prices.
The real star here is the chocolate mousse for dessert, which is theatrically served straight from the mixing bowl with a little audience participation when you’re invited to scrape off the serving spoon. It’s unlike any mousse you’ve ever had, unless your usual mousse has the consistency of Portland cement. It is delicious.

Fui a este restaurante uma única vez e senti-​me um pouco ignorante, pois desconhecia por completo a importância e a fama do pap’açorda. Assim que entrei, senti-​me muito confortável, pois a forma como jogam com a iluminação é muito aconchegante. Fiquei numa sala mais protegida do restaurante e o atendimento foi muito próximo, mas sempre com muita educação. Sugeriram-​me os pastéis de massa tenra com arroz de feijão apesar de não estar muito convencida do pedido. Chegou o tachinho à mesa e, muito delicadamente, chega também um senhor com os pastéis de massa tenra para eu escolher. Nem parecia que o restaurante estava cheio, pois fiquei mesmo impressionada com o tipo de atendimento que me proporcionaram ao jantar. Quero muito lá voltar, mas o preço é realmente uma questão complicada, ficando um pouco acima da média. Mas vale a experiência!

Passear à noite pelo Bairro Alto e não jantar no Pap´Açorda é o mesmo que ir a Roma e não ver o Papa! Além de ser um ex-​libris desta zona lisboeta, este restaurante é ideal para aquela noite do mês que reservamos para cometer uma pequena extravagância. O preço médio de cada refeição é de 50 euros, mas, no final, vai sentir que este manjar valeu cada cêntimo.
Antes de mais, o Pap´Açorda conta com um ambiente informal e elegante, pontuado por uns teatrais candelabros de vidro. Realmente, o requinte é o ingrediente principal de um jantar neste restaurante. Tudo começa com umas entradas que são tão agradáveis ao paladar como à vista. Destaco a sopa de peixe, uma onda de sabores altamente nutritiva e saborosa! Os meus amigos aconselharam-​me a provar a açorda, que dá nome ao restaurante e é uma das suas principais iguarias. Porém, os meus olhos leram «Farinheira Frita da Beira Alta» e não resisti: a minha perdição são os enchidos portugueses e aquela farinheira estava divinal. Se me escapei da açorda, o mesmo não fiz com a Mousse de Chocolate, cuja fama se prolonga para além das ruas do Bairro Alto. O que faz desta Mousse uma sobremesa tão especial? O seu chocolate amargo, a macia textura do crème e o facto de não ser demasiado doce.

O Pap’Açorda é sinónimo da minha entrada na idade adulta, quando surgiu, nos anos 80, com a sua divinal, e até agora, única açorda de gambas e lagosta, pela mão do Fernando Fernandes, que, hoje continua a deliciar-​nos, até porque co-​fundou outro dos melhores restaurantes de Lisboa, a Bica do Sapato. O valor a desembolsar é elevado, mas justifica-​se e podemos sempre ouvir o Fernando nas «terças-​feiras gordas» na radio Radar e aprender uma dicas dignas de um dos ex-​libris do Bairro Alto desde a década de 80, a par do bar Frágil ou do Sudoeste