A Capela

A Capela é o único bar que ainda me faz frequentar o Bairro Alto. De semana, quando a confusão não existe, ir beber um copo no meio da óptima decoração e provavelmente ouvir boa música, é um bonito programa para a noite.
Preços acessíveis nas bebidas, micro pista de dança, sala com mesas e cadeiras propícia à conversa.
Não leva cinco estrelas simplesmente porque o WC, das senhoras pelo menos, está em péssimas condições. Há anos.

Great spot, live vinyl spinning djs. House music, and beats! Good vibe and people! Cheap drinks overall it’s GREAT!

A «Capela» (ou «o Capela») contraria um bocado essa tendência nos bares lisboetas que é a de ficar à porta a beber. Na verdade, até desencorajam essas aglomerações porque a porta é estreitinha. Na verdade, nem dá muito jeito ficar ali à porta e é bem mais agradável lá dentro. Na verdade, este é um dos poucos sítios no Bairro Alto onde se pode dançar.
Sim, aqui dança-​se. Não se deixem enganar pelo espaço estreitinho. Pode não ter uma «pista» propriamente dita, mas dá para abanar um bocadinho, até porque a música é sempre óptima (para quem gosta de dance music, claro). Lá ao fundo de tudo, há sítio para quem se queira sentar a conversar.
A decoração é fantástica: as peças «vintage», a cortina de veludo vermelha e uma iluminação baixa fazem com que este seja, de facto, um dos locais de culto do Bairro Alto.

Unbelieveble trendy. Great cocktails, great music. A must visit in Lisboa. Easy to find, just follow the music and you will find it. Price/​Quality is good. Order a Gin Fizz and you will see.

Entre o gótico e o clássico grego ou romano, a decoração deste bar é sublime. Os espelhos e as paredes claras ajudam a disfarçar a notória falta de espaço que se faz sentir sobretudo aos fins de semana. A música, no entanto, é sem dúvida o meu chamariz para este bar. É electrónica, nem todos gostam, mas a perícia dos DJ´s e suas escolhas tornam impossível não abanar nem que seja um pouco as ancas. O ambiente é boémio e eclético mas com uma faixa etária acima dos 20 o que torna sem dúvida um sítio onde me sinto bem e onde nunca tive uma noite mal passada.

Quando a noite está a pedir um pézinho de dança e, por acaso, estou no Bairro Alto, não tenho dúvidas para onde vou: A Capela. Este bar mítico, com tantos anos quanto eu, que continua a ser uma referência na noite dançante de Lisboa.
Apesar de, por vezes, o ambiente ser demasiado «pesado», o que é certo é que adoro este sítio e os seus muitos espelhos espalhados pelo espaço (demasiado acanhado em noites de fim-​de-​semana), as suas enormes raízes falsas que terminam no tecto, o seu quadro com uma Gioconda mais aventurada e, principalmente, a sua música que chega pela mão de muitos melómanos entendidos em música electrónica.
Tenho a certeza de que este bar, sito na rua da Atalaia, continuará a ser fiel à sua imagem de culto por muitos e muitos anos e espero que vocês contribuam para isso. Se ainda não conhecem, vão gostar.

Toda a gente conhece sítios porreiros no Bairro Alto, até aqui tudo bem. Mas quem não conhece A Capela talvez não seja assim tão porreiro. É um dos espaços que «faz» o bairro há muito tempo, não apenas mais um que abre e fecha conforme o vento lhe bate à porta.
É simples falar deste lugar. A música é electrónica, como numa catrefada de outros sítios, mas é sempre boa e bastante eclética. Está quase sempre à pinha, como uma catrefada de outros lugares, mas é bem frequentado e o ambiente animado. As bebidas e os cocktails são mais ou menos os mesmos dos outros bares, mas o pessoal do bar é simpático e sabe muito bem o que faz.
Nesta última vez que aqui vim conversei com um dandy do século XIX que, sentado ao lado do meu grupo, decidiu travar conhecimentos. Foi agradável e estranho. A Capela é um bom bar mas duvido que sirva viagens no tempo. Portanto, talvez seja melhor prepararem-​se para a possibilidade de se cruzarem com figuras incomuns, simpáticas e cheias de classe.
A decoração tem o seu quê de barroco, entre o monástico e o boémio. Só sei que gosto de aqui vir, seja ao início da noite para o primeiro copo e dois dedos de conversa, ou mais tarde quando o corpo pede movimento.