Tirsense

Não tinha visto ainda um restaurante com vidros fumados! Pois aqui está o Tirsense, à maneira. Por dentro só consegui espreitar uns azulejos nas paredes, pois estava a haver um almoço de família e não quis entrar a incomodar. Parece de facto o ideal para tais encontros, com a privacidade que proporciona. De resto, a ementa era variada e os pratos rondam os 11, 12 euros.

Do mesmo dono que a Mascote do Sacramento mesmo em frente, o Tirsense aposta num ambiente ligeiramente mais formal e num serviço mais cuidado. Quando era miúdo e por aqui passava fascinava-​me o néon azul à porta e não se conseguir ver nada lá para dentro, era um sítio secreto onde eu não podia entrar. E, na verdade, já só entrei em adulto, uma vez ao almoço. Como pataniscas de bacalhau e o restaurante estava cheio e atarefado, como é costume à hora de almoço em todos os restaurantes desta zona, mas fomos servidos rapidamente e com eficiencia e simpatia. O lugar é um bocadinho mais apertado do que gostaria e falta-​lhe, de facto, alguma luz. É um bom restaurante, mas prefiro ir ao outro lado da rua. Pago menos e sinto-​me melhor.

Gosto de aqui vir de vez em quando para comer o leitão, que é uma especialidade. No entanto, também já provei as pataniscas e os bifes e fiquei igualmente satisfeita, pois tudo aqui é fresco, bem confeccionado e bem servido.
Os empregados atendem muito bem, são simpáticos, sabem aconselhar, e fazem questão de perguntar sempre se está tudo bem, se a comida está do agrado do cliente.
Não é dos restaurantes mais baratos, mas também não é caro. Aconselho uma visita, pois a relação qualidade– preço é bastante boa.