Sound Club

Gosto muito de ir à Sound Club. Lá posso comprar e vender música, mas admito que foram muitas mais as vezes que comprei do que as que vendi. Até porque, admito, não gosto nada de vender cd’s e discos, gosto de ver a colecção crescer, mesmo que nalguns casos não os ouça.
E também foram várias as vezes que saí de casa e passei por lá apenas para ver o que há de novo. Se não encontro nada que me convença, saio de mãos vazias.
É muito frequente encontrar grandes clássicos a preços muito baixos. São esses que me fazem passar por lá mais vezes.

O valor dos discos.
O valor dos discos baixou, já foram peças de colecção mas agora está mais baixo ainda que os coleccionadores continuem!
Tenho alguns amigos e familiares que o são e sé venho à Sound Club é por eles e para lhes dar um presente que sei que vai ter um bom resultado. Tem sempre porque já venho com os gostos deles bem estudados. Aqui é raro não encontrar o que procuro. Parece que há novidades das antigas sempre a chegar. A única vez que não encontrei o que procurava fui pelo efeito de choque e comprei o género musical oposto. Consegui um grande sorriso da pessoa e ainda assim um disco é um disco disse ela.
Além de bons presentes vir aqui é uma viagem musical pelos nomes, géneros e tempos. Um gira discos interessante mesmo no centro da cidade!

Escondido no Espaço Chiado — área comercial presentemente algo desabitada — está o Sound Club. Só dei com a loja porque o seu cartaz, existente no exterior do edifício, me convidou a entrar.
Para os melómanos, este pode ser um local a visitar e explorar, quer para compra, quer para venda da música que tem lá por casa e que, actualmente, já não ouve. Eu não tenho nada para vender, gosto mesmo é de investigar e encontrar aqueles álbuns velhinhos, velhinhos no meio de outros mais recentes. Grande colecção de vynils, mas também de cds e dvds.
Note-​se que, aqui, é possível encontrar raridades e diversos estilos musicais como pop, rock, fado, prog, jazz, hip hop, bossa nova, reggae, funk, disco, house, entre outros. Não se surpreenda, por isso, se, lado a lado, encontrar a Aida do Giuseppe Verdi com diversas gravações dos Beatles. Um paraíso musical. Se tem gira-​discos, o meu conselho é: dê-​lhe uso.