Gostei da comida mas as doses não são nada de especial. O preço é um bocado dispendioso.
Vitor Manuel R.
Place rating: 5 Lisbon, Portugal
Passo quase diariamente à Porta da Adega da Tia Matilde, que é uma referência da gastronomia. Apesar de nunca lá ter ido almoçar ou jantar, existem pessoas que me têm dito que a carta é muito completa de altíssima qualidade. A atestar isso mesmo, são as medalhas que foram atribuídas a este estabelecimento. por outro lado é habitual existirem viaturas de marcas de prestigio ali estacionadas, o que indicia que os clientes desta Adega são pessoas com elevado poder de compra. Estou a prever visitar este restaurante em breve, espero que seja tão bom como me têm dito.
Carlos S.
Place rating: 4 Lisbon, Portugal
Esta não é a história da minha experiência com a «Tia Matilde» mas a da minha família. Nos anos 50 o meu avô começou a vir a uma taberna na zona do Rego pertença da D. Matilde. A taberna foi evoluindo, passou a vir o meu pai, e transformou-se no que é hoje, um local onde de vez em quando venho provar umas iguarias que sei que têm o selo de qualidade. Como sempre. Não importa o que esteja na ementa, sei que garantidamente é bem confeccionado e que os produtos são de primeira qualidade. Hoje já não é a tia Matilde que comanda as operações, mas o «ti emílio» mais conhecido pelo«Emílio da Tia Matilde», benfiquista dos sete costados que recebe a todos com simpatia qualquer que seja a preferência clubistíca. A verdade é que a «Tia Matilde» é poiso de muitas figuras do mundo da bola com destaque para o «rei» Eusébio, que lá almoça com frequência.
Maria S.
Place rating: 4 Lisbon, Portugal
Tenho uma predilecção especial por negócios familiares. Hoje em dia, em que é tudo tão impessoal, sabermos que estamos a ser servidos pelo filho, ou mesmo pelo neto, do fundador do espaço, dá-me logo vontade de saber a história da família. E então é assim e cá vai ela: era uma vez uma senhora, chamada Matilde, que geria uma pequena tasca. Mulher de raça, trabalhadora incansável, mãe. Da tasca se fez restaurante medalhado pelas mãos do filho e da nora, mulher dada às comezainas mas mais na parte da confecção. Pela minha parte, porque também sou mulher de comezainas mas mais da parte da degustação, adoro o arroz de cabidela. Claro que há mais senão não teriam o sucesso que hoje têm. É preciso diversificar para sobreviver, dizem. Mas o arroz, mmmmmm, o arroz tem o mesmo cheirinho e o mesmo sabor que tinha há vinte, trinta anos. No dia dos meus anos, há muitos, muitos anos — não fosse isto uma estória — já se sabia lá em casa: a miúda vai querer ir à Tia Matilde. E íamos, claro. Não sei se me recordo da Matilde, da própria, da senhora. Mas uma coisa é certa: deixou o «negócio» em muito boas mãos. Para todas as bocas. Fim.