Demorou, mas finalmente eu fui a uma das cachoeiras que enfeitam a já maravilhosa cidade do Rio de Janeiro. Era sábado à tarde, dia quente, mas sem sol, perfeito para a caminhada que nos esperava. Fomos de táxi até o começo da trilha(o acesso inicial é pela Rua Lopes Quintas, mas depois disso é bom se informar nas guaritas para saber como chegar até a rua Sara Vilela, o ponto final para carros). Dá até para ir a pé(uns 20 minutos de caminhada) até lá, apreciando as mansões inacreditáveis que existem no trajeto, mas aí você vai chegar à trilha já um pouco cansado. Nós descemos do táxi no estacionamento bem no começo dela(deve caber uns 10 carros no máximo) e bora subir! A trilha é classificada como fácil na sinalização, e deve levar 30 minutos. Acredito que caminhamos mais ou menos isso mesmo, mas para quem não tem muito preparo físico, como eu, a subida íngreme pode parecer um pouco menos«fácil» do que o esperado. Mesmo assim, o caminho é bem cuidado e com um pouco de esforço e cuidado dá pra chegar à cachoeira tranquilamente. Na chegada, a gente avista primeiro um pocinho, não muito grande(no dia em que estive aqui não dava para nadar por pura falta de água). Aí é só seguir a plaquinha que se avista a cachoeira em si. A queda estava bem fraquinha e não tinha poço nenhum pra nadar. Foi um pouco frustrante, confesso, pois eu estava esperando dar aquele mergulho delícia para recuperar as energias. Como isso não foi possível, só entrei embaixo da queda, geladíssima, por alguns minutos. Há bastante espaço para sentar e contemplar nas pedras, mas o local recebe menos visitantes que a cachoeira Do Horto. Apesar da cachoeira meio sem graça, o visual é bem bacana, mata fechada e aquela sensação de paz que só a natureza consegue trazer. Há quem suba ainda mais para ficar na pedra situada em cima da queda, mas eu não me aventurei, depois de lembrar que recentemente o local foi palco de um acidente com morte. Eu voltaria, mas num período de águas mais fartas…